AEE

O atendimento educacional especializado nas salas de recursos multifuncionais se caracteriza por ser uma ação do sistema de ensino no sentido de acolher a diversidade ao longo do processo educativo, constituindo-se num serviço disponibilizado pela escola para oferecer o suporte necessário às necessidades educacionais específicas dos alunos, favorecendo seu acesso ao conhecimento.

O atendimento educacional especializado constitui parte diversificada do currículo dos alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades / superdotação, organizado institucionalmente para apoiar, complementar e suplementar os serviços educacionais comuns. Nesse sentido, o atendimento educacional especializado não pode ser confundido com atividades de mera repetição de conteúdos programáticos desenvolvidos na sala de aula, mas deve constituir um conjunto de procedimentos específicos mediadores do processo de apropriação e produção de conhecimentos.

sábado, 30 de novembro de 2013

AUDIODESCRIÇÃO E DESCRIÇÃO

A audiodescrição é um recurso de acessibilidade que amplia o entendimento das pessoas com deficiência visual em eventos culturais, gravados ou ao vivo, como: peças de teatro, programas de TV, exposições, mostras, musicais, óperas, desfiles e espetáculos de dança; eventos turísticos, esportivos, pedagógicos e científicos tais como aulas, seminários, congressos, palestras, feiras e outros, por meio de informação sonora. É uma atividade de mediação linguística, uma modalidade de tradução intersemiótica, que transforma o visual em verbal, abrindo possibilidades maiores de acesso à cultura e à informação, contribuindo para a inclusão cultural, social e escolar. Além das pessoas com deficiência visual, a audiodescrição amplia também o entendimento de  pessoas com deficiência intelectual, idosos e disléxicos. (Lívia Maria Villela de Mello Motta e Paulo Romeu Filho)

Abaixo segue o link com o vídeo VIDA MARIA com audiodescrição. 


A atividade que faço é com os alunos da disciplina Educação Física para Pessoas com Deficiência. É uma minioficina de audiodescrição. Inicialmente coloco os alunos apenas para ouvirem a audiodescrição, após esse momento coloco o vídeo para que eles assistam e observem se a interpretação que eles fizeram foram boas, ou seja, se estava parecido com o que agora eles estavam vendo. Ao final fazemos um debate sobre o tema em questão. Peço para que eles tragam na aula seguinte uma imagem apenas, mas que tenha pessoas e ambiente para que eles façam a descrição para os colegas. Os colegas tentarão reproduzir a imagem através de desenho. Ao final da atividade, todos já fizeram a descrição para os colegas, então expomos os desenhos feitos ao lao da imagem trazida pelo colga e vemos o resultado. Será que alguém conseguiu interpretar a imagem como ela realmente era? Chegou próximo?  Faz-se também um debate para discutirmos, principalmente, as maiores dificuldades. Na outra aula eles deverão produzir uma audiodescrição de um pequeno vídeo escolhido por eles. Busco mostrar a importância de saberem fazer a descrição para aqueles alunos que precisam e assim possam ser realmente incluídos na aula. 

domingo, 20 de outubro de 2013

SUGESTÃO DE JOGO QUE PODE FAVORECER O DESENVOLVIMENTO COGNITIVO DE ESCOLARES COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL


JOGO - QUAL É A MINHA CASA?
 

      
Descrição do jogo:
O jogo é composto por: 
  • 6 “casas” de tamanhos diferentes, 2 “casas” com 2, 4 e 6 janelas. Cor das janelas: verdes e azuis.
  • 6 personagens de tamanhos diferentes.
 
Objetivos
  • Trabalhar jogo simbólico, seriação, classificação, quantificação (conservação do número).
Sugestões de atividades
  • Deixar a criança dramatizar livremente com as casas e seus moradores.
  • Pedir à criança para arrumar as casas por tamanho. (seriação)
  • Pedir à criança para arrumar os moradores em frente às suas casas por tamanho de acordo com suas “casas”. (seriação dupla)
  • Pedir à criança para arrumar os moradores por tamanho na ordem inversa da ordem em que estão arrumadas as casas. (seriação inversa)
  •  Juntar todos os moradores mantendo a ordenação, porém, tirando-as de relação termo a termo com as casas e pedir para a criança identificar as casas de cada um. (as casas permanecem no mesmo lugar)
 
Obs.: Esta proposta é mais complexa do que a anterior porque a criança não pode fazer uso de relação termo a termo (cada personagem em frente à uma casa) e precisa identificar cada morador e sua casa na série, contando.
  • Pedir à criança para agrupar as casas pelo número de janelas, ou pela cor das janelas (classificação).
  • Pedir à criança para agrupar os moradores pela cor da pele ou da roupa. (classificação)
  • Arrumar as casas e pedir à criança para colocar tantos moradores quantas forem as casas. Se a criança colocar um morador em frente de cada casa agrupá-los todos e perguntar se tem mais moradores ou mais casas.
Obs.: A criança que não tem conservação de número dirá que tem mais casas.
  • Uma vez obedecida a relação morador/casa, esconder alguns moradores dentro de suas casas e perguntar à criança quantos moradores estão em casa.

 
 
 
 
 
 
 

sábado, 7 de setembro de 2013

CAA - Comunicação Aumentativa e Alternativa

Destinada a atender pessoas sem fala ou escrita funcional ou em defasagem entre sua necessidade comunicativa e sua habilidade em falar e/ou escrever. Recursos como as pranchas de comunicação, construídas com simbologia gráfica, letras ou palavras escritas, são utilizados para expressar suas questões, desejos, sentimentos, entendimentos. A maneira de selecionar os objetos, fotos e ou figuras dependerá da alteração motora apresentada. Neste sentido, há possibilidade de o aluno manusear os recursos de comunicação indicando com a mão, com os dedos ou mesmo pegando o recurso. Na impossibilidade motora, o aluno pode indicar com o olhar, com a língua, piscar de olhos ou ainda, com ajuda de outra pessoa, que pode realizar a varredura de linhas e colunas até encontrar o estímulo pretendido pelo aluno, que pode se manifestar, por exemplo, por meio de um sorriso ou piscar de olhos.


Descrição de imagem: Visualiza-se uma prancha de comunicação com dezoito símbolos gráficos PCS cujas mensagens servirão para escolher alimentos e bebidas. Os símbolos CS estão organizados por cores nas categorias social (oi, podes ajudar?, obrigada); pessoas (eu, você, nós); verbos (quero, comer, beber); substantivos (bolo, sorvete, fruta, leite, suco de maçã e suco de laranja) e adjetivos (quente, frio e gostoso).


Um dos sistemas simbólicos mais utilizados em todo o mundo é o PCS - Picture Communication Symbols, criado em 1980 pela fonoaudióloga estadunidense Roxanna Mayer Johnson. No Brasil o PCS foi traduzido como Símbolos de Comunicação Pictórica. O sistema PCS possui como características: desenhos simples e claros, fácil reconhecimento, adequados para usuários de qualquer idade, facilmente combináveis com outras figuras e fotos para a criação de recursos de comunicação individualizados. São extremamente úteis para criação de atividades educacionais. O sistema de símbolos PCS está disponível no Brasil por meio do software Boardmaker.

Fonte: www.assistiva.com.br

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Professor de AEE

O professor de AEE tem um papel importantíssimo, pois é o responsável por realizar a suplementação, no caso dos alunos com altas habilidades e a complementação no caso dos alunos com deficiência. O professor deverá perceber o potencial de cada um, para isso é importante que sempre esteja estudando e que seja muito observador, pois tem que conhecer cada aluno individualmente. Orientar as famílias para o seu envolvimento e a sua participação no processo educacional e informar à comunidade escolar acerca da legislação e normas educacionais vigentes que asseguram a inclusão educacional, além de preparar material específico, orientar a elaboração dos mesmos e indicar e orientar o uso de equipamentos e materiais específicos e de outros recursos existentes na família e na comunidade também são atribuições do professor de AEE. Para finalizar são ainda de responsabilidade do professor de AEE: a definição de estratégias pedagógicas que favoreçam o acesso do aluno com necessidades educacionais especiais ao currículo e a sua interação no grupo. Salienta-se que o professor deverá participar das reuniões pedagógicas, do planejamento, dos conselhos de classe, da elaboração do projeto pedagógico, desenvolvendo ação conjunta com os professores das classes comuns e demais profissionais da escola para a promoção da inclusão escolar, atuando de forma colaborativa com os mesmos promovendo, assim, condições para que o aluno participe de todas as atividades da escola.
O estudo de caso é importante porque dá subsídios para a elaboração do plano de atendimento. Não deverá abordar apenas a “queixa” da professora e o tipo de deficiência do aluno, ou dados clínicos a seu respeito. Ele deverá conhecer e descrever o contexto educacional ao qual está inserido o aluno, abordando suas dificuldades, habilidades, desejos, preferências, entre outras questões relacionadas ao seu cotidiano escolar. É com o estudo de caso que iremos ter o conhecimento necessário para trabalhar com o aluno, pois é através dele que iremos conhecer, analisar e clarificar o problema para em seguida ver o que será necessário fazer para solucioná-lo. 
Para elaboração do plano de AEE o professor deve definir com clareza os objetivos a serem alcançados no próprio AEE e na sala de aula. Além disso, ele estabelece o período para o desenvolvimento do plano e os resultados esperados. Após a elaboração do plano de AEE, o professor avalia se este é coerente com a solução proposta para o problema, se é exequível na sua realidade e se os conhecimentos apreendidos foram suficientes para a sua elaboração. Assim, o plano elaborado contribui de forma efetiva para a aprendizagem e o desenvolvimento dos alunos atendidos e o professor deve, periodicamente, reavaliar o plano de AEE, verificando se ele está surtindo os efeitos esperados e se precisa de ajustamentos. 

quinta-feira, 13 de junho de 2013

quinta-feira, 23 de maio de 2013

Reflexões ou apenas considerações?!?!?!?

 Sobre a caracterização de bom curso, de acordo com o primeiro texto, estamos “bem servidos”. Acredito que nossos educadores são “maduros intelectual e emocionalmente”; os alunos são muito motivados, o que, com certeza, facilita o processo e estimulam as melhores qualidades do professor. Em relação ao ambiente ser rico em aprendizagem, não tenho a menor dúvida, pois temos recursos maravilhosos, tanto materiais quanto pessoais. Em relação ao final do curso tenho certeza de que ficaremos triste(embora muito satisfeitos) por estarmos terminando algo tão agradável e certamente criaremos formas de manter os vínculos criados durante o mesmo (pelo nosso encontro presencial já percebemos isso!).
O segundo texto trata, no geral, da educação a distância. Traz considerações sobre os variados tipos de cursos, além de ferramentas utilizadas em cada um deles. Observamos que os cursos à distância favorecem situações em que seria praticamente impossível realizar em cursos presenciais, como o caso de capacitar um grande número de alunos em pouco tempo. Os cursos à distância, é um processo muito mais complexo do que o que realizamos no presencial, pois os papéis dos professores “se multiplicam, diferenciam e complementam, exigindo uma grande capacidade de adaptação, de criatividade diante de novas situações, propostas, atividades” , acredito aqui que não só o papel dos professores, mas também dos alunos. “O gerenciamento dessas situações novas exige planejamento, equipe pedagógica competente e multidisciplinar e a aprendizagem de metodologias e utilização de tecnologias ainda pouco conhecidos”. O que acredito já fazer parte desse curso, pois não é a primeira versão e pelo que pude perceber dos profissionais, são realmente dedicados naquilo que fazem e a cada versão tenho certeza de que estão “aprendendo a desenvolver propostas pedagógicas diferentes para situações de aprendizagem diferentes”, até mesmo no que se refere às necessidades individuais de cada um. Os cursos à distância são também mais complexos, pois é ainda mais difícil manter a motivação no virtual, que no presencial se não envolvermos os alunos em processos participativos, afetivos, que inspirem confiança. 
E finalizarei com a frase que considero a mais significativa para mim: “Quando propomos flexibilizar o tempo presencial e virtual damos mais importância ao estarmos juntos. Nada supera a presença física. O virtual é um pálido reflexo das possibilidades de contato e intercâmbio que o presencial propicia e que exploramos pouco. O virtual é mais “cômodo”, facilita o acesso a distância, a comunicação em qualquer momento sem sair do nosso espaço profissional ou familiar. Mas é uma interação muito pobre comparada com a de estarmos juntos.” Por isso acho de extrema importância valorizarmos e aproveitarmos mais os momentos presenciais, já que os virtuais serão mais rotineiros.



Referências Bibliográficas

MORAN, J.M. Contribuições para uma pedagogia da educação on-line. Artigo publicado no livro organizado por SILVA, M. Educação online: teorias, práticas, legislação, formação corporativa. Disponível em http://www.eca.usp.br/prof/moran/contrib.htm Acessado em 24.04.2013

__________. O que é um bom curso à distância? Disponível em: http://www.eca.usp.br/prof/moran/bom_curso.htm Acessado em: 24.04.2013.

Olá!!! Este blog está sendo criado como uma atividade do curso, mas estou me apaixonando em fazê-lo!!!
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